1.13.2015

Leishmaniose Canina

Tucha com coleira anti-parasitas
Já ouviram falar de leishmaniose canina? Trata-se de uma doença crónica transmitida através da picada de um insecto semelhante aos mosquitos e que se encontra bastante disseminada em Portugal. Se o animal não receber o tratamento adequado ou não for diagnosticado no início da manifestação da doença, poderá morrer pelo que é muito importante apostar na prevenção da leishmaniose.


Os sinais mais visíveis da leishmaniose são lesões na pele com perda de pelo, em volta dos olhos e nariz. No entanto, a devemos estar atentos a alterações no comportamento como mudanças no apetite e uma maior letargia. Nos sinais físicos devemos estar atentos ao aumento dos gânglios linfáticos, úlceras e descamação da pele, alterações no peso, crescimento exagerado das unhas, entre outros. A confirmação de que o animal está infectado é feita através de análises sanguíneas e/ou à urina.
 
Mesmo com medicação e acompanhamento veterinário não é garantido que o tratamento resulte, pelo que o que é vital é mesmo evitar que o nosso cão contraia a doença. Assim, não é aconselhável que os nossos cães andem na rua entre o entardecer e amanhecer nos meses de maio a outubro. Como isto é extremamente difícil de cumprir, é aconselhada a utilização de coleiras como a scalibor ou seresto, sprays repelentes, pipetas como pulvex e advantix ou fazer a vacina contra a leishmaniose canina. Cá em casa usamos pipetas e coleiras.

Nem todos os animais infectados irão desenvolver a doença mas podem agir como transmissores, pelo que devem continuar a utilizar coleiras ou sprays repelentes.  

Imagem Retirada do Site ONLeish - Observatório Nacional das Leishmanioses

Apesar de existirem zonas com maior incidência o risco de contraírem leishmaniose existe em todas as regiões. Nas zonas de maior risco é aconselhado que seja feito um despiste anual, visto que uma detecção precoce aumenta as probabilidades do tratamento ser bem sucedido. 

Para saberem mais sobre esta doença falem com os vossos veterinários e podem visitar o site do Observatório Nacional das Leishmanioses.



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